segunda-feira, 29 de julho de 2013

Atuação na "Rua da Cracolândia"

A atriz Maísa Magalhães teve uma nova experiência de atuação nesse domingo,na Rua do Triunfo,mais conhecida como a "Rua da cracolândia", na Luz em São Paulo.
Maísa fez uma intervenção especial durante a peça "Homem não entra"( com Mel Lisboa como protagonista e elenco da Cia Pessoal do Faroeste), juntamente com as atrizes Natália Souza e Aleteia Barros ,interpretando viciadas em crack . Durante o texto final da personagem de Mel Lisboa (a prostituta Brigitte), as atrizes "craqueiras" fizeram uma performance baseada na realidade dos viciados,e em seguida Maísa ainda no palco,tirou o cobertor,chinelos e gorro, mostrando a primeira roupa do desfile da grife Daspu,interpretando dessa vez uma prostituta. O desfile contou com os próprios atores e atrizes da peça.
Tanto a peça quanto o desfile foram realizados no palco do teatro e também na própria rua do Triunfo,permitindo os atores interagirem com as pessoas e moradores da rua .
As atrizes: Diva,Mel Lisboa,Natália e Maísa Magalhães prontas pra entrar em cena
Mel Lisboa como prostituta na peça


Maísa,Natália e Diva como "craqueiras"

Maísa Magalhães encenando como prostituta com os atores da Cia Pessoal do Faroeste
"Foi uma experiência única estar atuando num local que vive a maior realidade dos viciados e prostitutas de São Paulo,interagir com eles e ver um pouco do que passam.É importante refletir para não ficarmos passivos frente a tudo isso, e a peça e nossa intervenção mostrou bem o que acontece nessa realidade muitas vezes abafada de maiores detalhes.Inclusive,uma das atrizes que atuou comigo,Aleteia Barros,está finalizando um documentário sobre a região,importante pra que entendamos mais sobre o que é tudo isso."  conta Maísa Magalhães.

Um comentário:

  1. O documentário chama " O outro lado" para que a sociedade não feche os olhos para um problema que esta ai e que todos nós somos vitimas desse maldito vicio. Temos familia, filhos, sobrinhos, amigos, netos..... que pode ser uma vitima e cair em um lugar como esse que eles não tem direito humano nenhum. Enquanto a sociedade não olhar com mais humanidade para essas pessos, jamais conseguiremos cobrar algo do governo e para o governo esta tudo bem. por Aleteia Barros

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